quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Quando você?

Começar novamente talvez não seja um bom começo, depende do começo que você deseja começar, ou seria recomeçar. Recomeçar seria juntar todos os sentimentos e momentos num bolo e ver que receita nova você aprendeu. Apagar tudo, jogar fora e começar novamente te trará talvez novamente até aqui.
Beatrice então fechou os olhos, com gotas num papel ela escreve.







by d.

terça-feira, 21 de abril de 2009

ok chega

eu vou apagar tudo e começar denovo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

sono.

Um dia comum de trabalho:
Sono.
Muito tempo pela frente e nada pra fazer. Feriados levaram os turistas embora e não tem movimento, eu não aguento. Queria estar em casa e dormir... e ter tempo pra estudar, quenem todas as garotinhas mimadas têm. Mas eu não sou garotinha, não quero ser mimada. Só queria mais tempo, mais energia, ou só um dos dois. Qual é melhor?
Parece que nem escrever sei mais. Letra feia, preguiçosa, mal tenho vontade de pegar a caneta. Depressão?
Ai que saco, falta de paciência e tédio. Isso tem que ter nome, só não sei se é esse o nome certo. Silêncio e imobilidade me enlouquecem. Quero morrer. Cair dura no chão, não me matar. Morrer de uma morte natural muito anti-natural por ser tão prematura. Vinte e poucos anos não é hora de se morrer. Que diria ou faria minha mãe? Minha namorada? Irmãs? Será, aliás, que diriam? Ou nem entenderiam?" Ela era tão boazinha... parecia tão bem... "
Fico pensando em: será que me comparam com o quê? Será que comparam at all? Com os casos policiais que saem na tevê abafados pelo dinheiro pago à imprensa pra calar a boca? - fique quieto! não fale da nossa filhinha! até que se prove o contrário ela é perfeita! não se misturava com gente "dessa laia". Eu não a criei assim! foi educada nas melhores escolas católicas conservadoras que se pode ter notícia. Ela não é assim, não, é só rebeldia adolescente.
Minha filha nunca mudou porque não quis, sabe como é, vinte e poucos anos ela tinha...
As pessoas aos vinte e poucos anos acham que sabem do mundo e das coisas mas não sabem não, nós a amávamos, não queríamos que sofresse, só isso. Nós nunca a machucaríamos! Não entendemos porque pode ter desejado morrer.

É. Mais ou menos isso que imagino que diriam. Que não têm culpa. Ninguém quer ter culpa do indesejável. Que deu errado. Tentarão consertar até o fim. Amarra no pé da cama até endireitar!
Já não sinto mais sono agora... porque a adrenalina (será?) da indignação acorda. Mas a vontade de morrer continua a mesma. Socorro.
Me sinto sufocada.
É como viver embaixo d´água. Lutar frenéticamente até perder as forças e morrer com gelo penetrando pulmões a dentro. Socorro, vou sair correndo.
Já está tudo acabado mesmo.
Queria ser obtusa e incapaz de sentir tanta coisa ao mesmo tempo... isso cansa.
Ai que monólogo chato!
Chega, tchau.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

,,,,,

Blog = lugar onde eu gosto de jogar minhas depressões.
Hoje estou me sentindo mal. Sozinha.
É difícil ser só. E... quanto mais só fico, mais dificuldade tenho em deixar de sê-lo.
Socorro?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

vybrat´

Escolher.
A vida é feita de escolhas... que clichê.
Mas pensando nisso, acho que é verdade. Há momentos na vida em que tudo muda, a partir de uma esolha que se faz.
São minutos, segundos, pequenos momentos decisivos, capazes de mudar pra sempre a história de alguém, como o momento em que escolhemos uma profissão, uma faculdade, um local para trabalhar (quando nos é dado o luxo de escolher), quando você decide não negar para a família as desconfianças deles sobre aquela sua amiga... aquela...e a sua relação com ela, que não é amizade coisíssima nenhuma.
Escolhas.
Conscientes ou inconscientes são elas que regem nossas vidas... arrependimentos?
Obviamente. Não acredito em humanidade sem arrependimento.
Tive boas escolhas na vida, mas também algumas muito ruins... Não se pode acertar sempre.

O ponto todo dessa linha de pensamento é: será que eu escolhi ser só sem perceber?
É claro, tenho minha namorada, tenho colegas e conhecidos... mas não tenho grandes amigos. Não tenho amigos, ponto.
Qual terá sido a hora desta escolha?
Quando foi que me fechei por completo ao mundo normal e me encolhi numa concha só minha? Construí muros ao redor... e pintei-os todos com as melhores técnicas de camuflagem.
Que escolha terá sido essa? Em que momento?
Sinto saudades de coisas que nunca tive.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

печаль - pechal

Tristeza.
Eu lido com a culpa desde muito cedo na vida. A história de quem sou é baseada na culpa. Nos céus azuis que eu costumava olhar pensando no por quê das coisas, desde tão cedo. A tristeza cresceu arraigada em mim.
Sempre atribuí a mim, à minha imperícia, à falta de atenção, certos eventos da vida que hoje eu sei, não tinham nada a ver com meus pequenos deslizes infantis.
Pior do que tudo isso é lidar com a culpa verdadeira. O peso de saber que alguém chora e a culpa é sua, verdadeiramente sua.
É pesado. Triste. Dói. Arrependimento dói... tanto...

sábado, 17 de janeiro de 2009

My boredom has outshined the sun

Tédio.
Tenho tédio do mundo. De fazer sempre as mesmas coisas, ver sempre as mesmas pessoas, saber o que vou encontrar quando chegar a certo lugar. Parece que nada acontece de novo há muito tempo...Socorro!

Ando querendo algo diferente, diversão. Alguma diversão que não me faça sentir com 78 anos, e sim com os 23 que tenho. Ando querendo ser irresponsável um pouco... um pouquinho só. Eu voltaria ao normal depois... só queria fazer algo diferente. Que me deixasse ansiosa... talvez. Um plano, entende?
Queria ter um plano excitante.
* isso parece coisa do cebolinha.

Tédio.
Boredom.
Skuka.
Socorro.