segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

печаль - pechal

Tristeza.
Eu lido com a culpa desde muito cedo na vida. A história de quem sou é baseada na culpa. Nos céus azuis que eu costumava olhar pensando no por quê das coisas, desde tão cedo. A tristeza cresceu arraigada em mim.
Sempre atribuí a mim, à minha imperícia, à falta de atenção, certos eventos da vida que hoje eu sei, não tinham nada a ver com meus pequenos deslizes infantis.
Pior do que tudo isso é lidar com a culpa verdadeira. O peso de saber que alguém chora e a culpa é sua, verdadeiramente sua.
É pesado. Triste. Dói. Arrependimento dói... tanto...

sábado, 17 de janeiro de 2009

My boredom has outshined the sun

Tédio.
Tenho tédio do mundo. De fazer sempre as mesmas coisas, ver sempre as mesmas pessoas, saber o que vou encontrar quando chegar a certo lugar. Parece que nada acontece de novo há muito tempo...Socorro!

Ando querendo algo diferente, diversão. Alguma diversão que não me faça sentir com 78 anos, e sim com os 23 que tenho. Ando querendo ser irresponsável um pouco... um pouquinho só. Eu voltaria ao normal depois... só queria fazer algo diferente. Que me deixasse ansiosa... talvez. Um plano, entende?
Queria ter um plano excitante.
* isso parece coisa do cebolinha.

Tédio.
Boredom.
Skuka.
Socorro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

сорок степеней

Quarenta Graus.
O verão faz a cidade cozinhar, o asfalto fumegante sob o calor das rodas de borracha constantes. Em contrapartida, dois segundos de uma tarde escaldante e o céu preteja. A chuva banha aas ruas como torneiras abertas, ventos açoitam as janelas a ponto de quase arrancá-las. No centro da cidade, chove granizo.
As pessoas na rua correm para proteger-se, os vendedores ambulantes lucram com os guarda-chuvas repentinamente inflacionados, em meia hora, as ruas estão cheias d´água e a chuva já se foi.

Realmente, o mundo anda louco. O aquecimento global chegou à porta da nossa casa. Eu penso realmente em maneiras de fazer a minha parte... utilizo a minha própria bolsa como alternativa às sacolas plásticas... Adoto as de papel quando há. Mas isso me faz pensar que... sou apenas uma pequena formiga trabalhando em um formigueiro "desativado". Não vejo pessoas ao meu redor fazerem o mesmo. Não vejo um grande esforço das lojas, super mercados, etc... abolirem as sacolas plásticas. Enquanto eu estiver indo ao carrefour e existirem lá milhares de sacolas para empacotar senão as minhas compras, as de 90% dos clientes... então esses 10% estão trabalhando em vão.
Sei que o aquecimento global não é culpa das sacolas plásticas... seria apenas uma maneira de minimizar a poluição e assim, quem sabe, colaborar um pouquinho só para o atraso do nosso fim como planeta...
Idéias soltas...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

zavtra

O Amanhã.
Me atormenta. Sempre me atormenta. Sempre sofro por antecipação... desde sempre, desde quando posso me lembrar de sofrer por algo.
Tantas vezes deixei de fazer coisas imprescindíveis porque... daqui a dois meses não poderia suportar as consequências. Sem saber nem se estaria viva daqui a dois meses. Durante todos os vinte e poucos anos da minha vida o amanhã, o depois de amanhã e o ano que vem me deixam inquieta. Passo horas dos meus dias pensando na semana que vem... em como vou fazer quando tiver que fazer isso ou aquilo... coisas cujos prazos nunca chegarão se eu não tomar uma atitude hoje. E em vez de fazê-lo... continuo a pensar. Se nunca chego a realizar os atos que geram minha preocupação, então não haveria por quê sofrer... Eu sei: idiota. Será?
Não sei...
Talvez desmiolada... Talvez masoquista.
Ai, que monólogo chato.

Mudando de assunto:
Eu estava pensando esses dias sobre as mãos das mulheres lésbicas. O que será que determina que as mãos das lésbicas sejam tão características? Quando há aquela clássica dúvida "é ou não é?", basta olhar pras mãos, as mãos sapas nunca mentem. E não são as unhas curtas. A namorada diz que é o fato de as mãos das lésbicas serem tão... sexuais. ui.


estava dançando isso hoje no meio do quarto. Saudades.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Privet!

Olá.
Não este não é um blog russo, sou brasileira mesmo. Tenho admiração pelo idioma russo e sua sonoridade... gosto de brincar com ele e estudo-o já há algum tempo. Não a sério, a ponto de realmente saber o suficiente para uma conversação... mas... talvez eu não morresse de fome seme perdesse em Moscow. Talvez.
O começo dessa pequena excentricidade deu-se quando eu ainda era uma adolescente no colegial. fazem oito ou nove anos, por aí.
Agora me dei conta de: quem será que vai ler este blog?
Eu. Minha namorada. Quem mais? Talvez ninguém, então pra quê estou fazendo um post-apresentação? Não sei.
Também não sei se o blog durará mais do que uma semana ou alguns meses, posto que sou um ser instável e impulsivo.
Enfim...

Tchau.
Ou melhor, do svidaniya.